quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Contos do Benjamin - Amor Adolescente
Ontem uma menina muito nervosa abordou-me em Broadway. "Eu digo sempre ao meu namorado o quanto o amo", ela continuou, "mas ele nunca acredita em mim. Eu estava à espera que tu me pudesses ajudar a enviar-lhe uma mensagem. "
"No blog?", eu perguntei-lhe.
Ela hesitou e depois respondeu: "Sim".
Eu disse-lhe que não poderia fazê-lo. "Eu vou tirar uma foto tua e enviá-la para ti", e acrescentei, "mas não puder compartilhá-la no blog." Expliquei-lhe então que eu tenho uma regra rígida sobre não fotografar pessoas que me parem na rua, caso contrário o pedidos rapidamente tornar-se-iam incontroláveis.
Além disso, eu recebo montanhas de e-mails de casais muito jovens, a pedirem-me para documentar os suas grandes histórias de amor. Normalmente eles expressam as suas relações em termos cinematográficos, dizendo coisas como: "Levei 15 anos, mas finalmente encontrei minha alma gémea." Ou "Mesmo tendo ido cada um para duas escolas secundárias diferentes, a força do nosso amor permitiu-nos perseverar a relação. Por favor, dedique esta nossa foto".
Eu penso que provavelmente o que qualquer adulto diria seria mais ou menos o seguinte: "Sim, sim, já estive nessa situação. Não te preocupes, as tuas hormonas irão estabilizar." Mas ao editar a foto da menina, percebi que eu provavelmente teria sido demasiado indiferente para com estes sentimentos. O amor jovem é uma parte enorme da nossa vida. Às vezes, evolui para algo mais estável e mais duradoura, mais muitas vezes isso não acontece. E só mesmo muito poucas coisas é que tem o poder de nos consumir por completo como às vezes este amor da adolescência nos consome.
Então aqui vai a minha homenagem a essa experiência. Para o destinatário desta mensagem: A tua namorada realmente, mas mesmo realmente, ama-te.
Texto retirado e traduzido a partir do www.humansofnewyork.com
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